
Promover a inclusão e o acesso à cultura para construir experiências de pertencimento e apropriação da história da cidade onde se vive. Essa é a premissa básica da parceria entre a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campina Grande (APAE-CG) e a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB), que, através do SESI Museu Digital, está proporcionando momentos de visitação às instalações deste equipamento cultural. O objetivo é promover atividades interativas que contribuam para a aprendizagem dos alunos assistidos pela associação, a partir da ludicidade dos recursos tecnológicos do museu.
Nesta quinta-feira (27), mais de 130 estudantes puderam viver essa experiência, muitos deles, pela primeira vez. O ineditismo do contato com a história da cidade, traduzida em arte e tecnologia, transparece nos olhares curiosos de estudantes como Luís Felipe, que, aos 38 anos, teve essa oportunidade. “Eu gostei muito de ver o filme que passou sobre Campina. Nunca tinha vindo aqui. Vou querer voltar”, sinalizou. A colega dele, Jéssica Oliveira, 33 anos, igualmente entusiasmada, aproveitou para contemplar todos os ambientes e não escondeu o encantamento: “Como aqui é bonito. Tudo aqui é muito lindo. Amei ter vindo nesse lugar!”, comentou.
Segundo a psicopedagoga da APAE, Gláucia Leal, proporcionar esse tipo de contato é muito importante para estimular os estudantes a terem acesso ao conhecimento por uma nova perspectiva, fazendo uso de recursos visuais e sonoros que auxiliam na aprendizagem. “Trazer os alunos para esse contexto, em que a história de Campina Grande é apresentada de forma lúdica, é uma experiência muito rica para que eles fixem os conteúdos, além de sair da rotina para terem contato com um mundo novo, por meio dessa aula de campo, para, depois, conversar e expor o que aprenderam aqui”, explicou.
Proporcionar momentos como esses, de inclusão e educação, é, de acordo com a gerente de cultura do SESI Paraíba, Celênia Macêdo, uma oportunidade de reafirmar o papel social do museu, ao proporcionar o acesso à cultura de forma inclusiva. “A APAE é uma instituição que desenvolve um trabalho muito importante, não só para Campina Grande como para os municípios vizinhos, também. Desse modo, receber os estudantes em nosso museu é motivo de muita alegria para nós e faz todo o sentido com o nosso compromisso sociocultural de tornar o conhecimento acessível para todos”, pontuou.
Texto/ Colaboração | Eloyna Alves